24 março 2015

Olho Seco [Discografia] [Repost - Atualizado]

O Olho Seco é uma banda de Hardcore Punk/Thrashcore, formada no estado de São Paulo, Brasil, no ano de 1980. E é uma banda extremamente foda, é uma das principais bandas que representam a música Punk no Brasil.

Fazem um som com um vocal agressivo, combinado com letras que abordam a realidade (tratando geralmente de temas políticos e sociais) e um instrumental rápido, assim dando aquela energia pulsante.

A formação original da banda foi:
  • Val [Baixo]
  • Fábio [Vocal]
  • Redson [Guitarra]
  • Sartana [Bateria]
Em 1982, O Olho Seco participou da primeira coletânea de bandas punks brasileiras, “Grito Suburbano”, também participaram do grande festival punk brasileiro, “O Começo Do Fim Do Mundo”. Já participaram de outros diversos eventos, um que não poderia deixar de ser citado é o Festival Punk na Páscoa em 2011, no Hangar100, em São Paulo. Esses eventos e coletâneas favoreceram muito na divulgação do som da banda.

A banda lançou em 1983, o EP “Botas, Fuzis, Capacetes”, que rendeu para banda o convite para participar de várias de coletâneas internacionais, uma delas é a “Welcome to 1984”.

A banda possui Splits (álbum dividido com outras bandas) com as bandas: Brigada do Ódio e Fogo Cruzado, além disso teve a música “Olho de Gato” regravada pela banda Ratos de Porão.

O Olho Seco já recebeu um tributo, o evento denominado “Tributo ao Olho Seco” contou com diversas bandas de Hardcore Punk brasileiras e teve também a participação de bandas fora do país, como Força Macabra (Finlândia) e Crippe Bastards (Itália).

Com uma hora você consegue ouvir a discografia inteira da banda. Brinks, mas sério, as músicas e álbuns são bastantes curtos mesmo.

Fonte e mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_Seco

Segue o link para estiver interessado em conferir as diferentes versões dos álbuns da banda:
http://www.discogs.com/artist/330983-Olho-Seco

Botas, Fuzis, Capacetes [1983] [EP]
01. Nada
02. Muito Obrigado
03. Botas, Fuzis, Capacetes
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12 março 2015

Slipknot [Discografia]

O famoso Slipknot foi formado em 1995, no estado de Iowa (Isso explica muita coisa), Estados Unidos.

A banda foi formada pelos seguintes membros:
  • Anders Colsefni [Vocal e Percussão]
  • Donnie Steele [Guitarra]
  • Josh Brainard [Guitarra]
  • Paul Gray [Baixo]
  • Shawn Crahan [Percussão]
  • Joey Jordison [Bateria]

A banda é colocada dentro de diversos gêneros dentro do Metal, desde o Alternativo ao Thrash (sim, Thrash), porém, o Nu/New Metal é o que mais representa a mesma.

Muita gente olha torto quando alguém coloca a banda em um gênero diferente da taxação da maioria. Por exemplo, se alguém taxar Slipknot como uma banda de Nu/Thrash Metal, tem Thrasher que vai sair dando ataque por aí. Acho importante lembrarmos que tudo é relativo, subjetivo, não há uma determinada linha ou características concretas que definem exatamente o gênero de uma banda.

“Ah, mas cada gênero tem suas características.” Tá, mas e a banda que mistura dois ou mais gêneros? Sabe aquela briga sobre AC/DC ser Hard Rock ou Heavy Metal? É exatamente isso. “O homem é a medida de todas as coisas”. -Protágoras

Para ser sincero estou até com medo de postar a discografia e ajudar a aumentar o número de Maggot nas redes sociais. Cá entre nós, né, uma coisa é ser fã da banda outra coisa é fazer pose de fã (não apoia o trabalho e nem conhece direito) e ficar declarando guerra contra o funk no Facebook.

Sim, infelizmente o Slipknot é aquela banda mal vista por causa de seus “fãs”. Até porque ficar pagando de satânico na frente dos coleguinhas; dizer que é a banda mais br00tal que existe; querer bater em quem não gosta ou critica o trabalho da mesma; chamar de funkeiro quem não gosta da banda, não são lá coisas que colaborem para uma fama positiva do Slipknot. É engraçado ver a molecada passando maisena na cara pra dizer que é corpse paint no Facebook com a blusa do Pinot.

Eu também não consigo entender como a banda consegue possuir (Sem trocadilhos) 9 membros.

Há alguns fatos curiosos sobre a banda que achei legal compartilhar, como:
-Ao ser formada em 1995, a banda se chamava “The Pale Ones”;
-Há diversas informações que dizem existir um CD do álbum “Crowz”, um álbum começado, porém, não terminado e muito menos lançado;
-A banda não transforma quem ouve em satanista.

Há várias versões de um mesmo álbum abaixo, a banda relançou diversos deles em versões especiais, com uma ou várias faixas bônus. Além de ter versões especiais que incluem bônus como camisa; cordão; DVD, entre outros, por isso digo que é bom apoiar a banda comprando o CD original, principalmente quem é fã ou colecionador.

Sobre as máscaras utilizadas pela banda, Corey Taylor disse que era uma maneira de se identificar com as músicas, se tornar inconscientes de quem eram. Outro membro da banda disse que as máscaras são uma benção, pois preservam a identidade dos membros.

Há quem diga que as máscaras são artifícios para aumentar o número de venda dos álbuns.

Como adoro plantar uma treta, a banda sofreu várias acusações de ter copiado a banda Mushroomhead, já rolou até comentários dos vocalistas de cada uma das bandas sobre o tema. Embora, visual semelhante, Corey Taylor explicou que as bandas surgiram ao mesmo tempo, sem saber a existência da outra.

Não vou postar o álbum Crowz, já que faltam fontes que confirmam a lista de músicas do álbum.

Aproveitem bastante a discografia e, por favor, tu que curte a banda não sai criticando outros gêneros, não, ainda mais os que tu não conhece a origem (como MPB em geral e funk carioca, principalmente); aproveita e para de chupar rola de gringo e pagar de antissocial. Abraço.

Para saber mais sobre a banda dá uma acessada no link abaixo:

Mate. Feed. Kill. Repeat. [1996]
01. Slipknot
02. Gently
03. Do Nothing / Bitchslap
04. Only One
05. Tattered & Torn
06. Confessions
07. Some Feel
08. Killers Are Quiet [+“Dogfish Rising” Faixa escondida]
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Devian [Discografia]

A banda foi formada em 2006, em Jönköpings län, na Suécia, e faz um Black/Death/Thrash Metal.

Devian contou com os seguintes membros na sua formação (Fonte: Metal Archives):
  • Legion [Vocal] [2006]
  • Tomas Nilsson [Baixo] [2006] 
  • Emil Dragutinovic [Bateria e Percussão] [2006]
  • Jonas "Joinus" Mattsson [Guitarra] [2006]
  • Marcus Lundberg [Guitarra] [2006]
Formada como “Rebel Angels”, a banda passou por uma alteração no nome e se chamou “Elizium”, depois chamada de “Devian” como conhecemos hoje (Ou nem conhecemos tanto assim devido à carência de fontes informativas). A banda foi uma iniciativa de Emil Dragutinovic e Legion, ex-membros do “Marduk”.

Ao invés de seguirem os passos do Marduk, o Devian parte para uma proposta mais “Old School”, tentando misturar a melodia com a agressividade. Ideia que se resume em reunir elementos do Blackened Death e do Thrash Metal com forte influência do tradicional Heavy Metal.

Suas influências são bandas como “Slayer”, “Iron Maiden”, “Possessed”, “Morbid Angel”, “Dissection” e até mesmo “Motörhead”. Já seus temas circulam sobre blasfêmia, morte, escuridão e principalmente, contra religião.

O Devian passou cerca de um ano compondo para ir para o Art Decay Studio gravar seu primeiro álbum, o “Ninewinged Serpent”, lançado em 2007. Álbum esse que possui uma arte “linda” de capa, uma arte obscura, pura viagem. O vocalista da banda, Legion, define a sonoridade do álbum como um “Blackened Death Thrasher”, diz ainda que se desafiam a desenvolver novos elementos para a música, fazer algo diferente de seus projetos anteriores.

Legion relata que a banda faz Metal sem besteira e que a banda está extremamente orgulhosa do que conseguiu desenvolver, diz também que o Ninewinged Serpent é destinado a deixar cicatrizes sonoras.

Após o lançamento do primeiro álbum, a banda realizou uma turnê europeia ao lado dos monstros do “Vader”. Ao voltar gravaram seu segundo álbum, “God To The Illfated”, lançado em 2008.

Em sua biografia, a banda faz uma crítica às outras bandas, só não vou colocar aqui porque não entendo inglês (Shasushuahasuahsau), não me odeiem, por favor.

Pensa num cara foda, agora multiplica por Seth, pois é, “Anthon Siro Seth”, um grego mais que habilidoso, mais que um artista, o cara que foi responsável por desenvolver as artes de álbuns do “Paradise Lost”, “Kamelot”, “Moonspel”, “Exodus”, “Decapitated”, “Vader” e outra dezena de bandas, foi o mesmo responsável por desenvolver a arte dos álbuns do Devian.

Ah, os caras do Devian são pilantras, olha a estratégia dos caras para vender camiseta:

Fonte (Acesso em 25/2/15):

Devian (Biografia, Fanpage):
https://www.facebook.com/pages/DEVIAN-official/71381252163?sk=info&tab=page_info
https://www.facebook.com/71381252163/photos/pb.71381252163.-2207520000.1424848669./430415337163/?type=3&theater

Segue o link para quem quiser conferir as versões especiais dos álbuns do Devian:
http://www.discogs.com/artist/974330-Devian

Seth (Site oficial) e trabalhos citados:
http://www.sethsiroanton.com/about.html

Ninewinged Serpent [2007]
01. Serenade For The Fallen [Intro] [Instrumental]
02. Dressed In Blood
03. Heresy
04. Scarred
05. Suffer The Fools
06. Fatalist
07. Geminist Is The Snake
08. Instigator
09. Remnant Song
10. Ninewinged Serpent
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Lobotomia [Discografia]

A Lobotomia é uma banda de Crossover Thrash, Hardcore Punk e com manchas de Thrash Metal.

Formada em São Paulo, Brasil, no ano de 1984, a banda iniciou seu trabalho com apenas o Hardcore.

Sua formação contou com os seguintes membros:
  • Caio [Vocal]
  • Adherbal [Guitarra]
  • Grego [Bateria]
  • Alfredo [Baixo]
Formada numa época e num local onde o movimento Punk era forte, a banda não poderia escapar de ser contaminada pela revolta e nem pela cena. Tanto que em 1985, participa da compilação musical “Ataque Sonoro”, álbum que reunia o som de várias bandas de Punk rock e relacionados.

Saquem só os nomes: “Napalm”, “Carbono 14”, “Lira Paulistana”, “Madame Satã”, “Ácido Plástico”. Não, Napalm, Carbono 14 e Ácido Plástico não são ingredientes para fazer um feitiço da Madame Satã. Na época esses foram alguns dos locais que se disponibilizaram a receber a Lobotomia e outras bandas do gênero.

O primeiro álbum da banda, o “Lobotomia”, gravado primeiramente em vinil e lançado em 1987, teve o trabalho de gravação e produção por conta da própria banda. Este álbum apresenta uma sonoridade bastante diferente da música punk da época aqui no Brasil, possui um som com agressividade que vai um pouco além do Hardcore Punk. O som dos caras me lembra o do Olho Seco.

A música “Só Os Mortos Não Reclamam” é um destaque, pois foi tocada durante alguns meses na suposta Rádio do Rock (89 FM) da década de 80. Tá, mas o que tem de mais nisso? Era um tempo onde gêneros assim estavam fora de cogitação de serem tocados, independente do tipo da Rádio.

Em 1988, a banda prepara material para o próximo álbum, que é lançado em 1989, o “Nada é Como Parece”, que possui uma mistura de Metal com Punk mais definida do que no primeiro álbum, talvez isso seja consequência das várias trocas de integrantes que ocorreram. Assim como o primeiro álbum, este também é lançado primeiro em Vinil, a versão CD de ambos álbuns chegaram um pouquinho mais tarde. O que achei bastante interessante nesse segundo álbum é a arte da capa, que faz jus ao título do mesmo, o que aparenta ser um lindo Sunday é um cérebro com cobertura e cerejinha.

A banda dá uma pausa e encerra suas atividades após o lançamento do segundo álbum e realização de alguns shows. Falando em shows, é bom lembrar que a Lobotomia já participou de um show junto com o “Agnostic Front”, e que realizaram uma turnê europeia em 2009.

Sabe qual resultado desse troca-troca de integrantes? 2004, ano que a banda volta a ativa com somente um integrante da formação original, SOMENTE UM. Para compensar isso, se junta à banda um ex-integrante do Ratos de Porão, o “Fralda”.

“Extinção”, terceiro álbum de estúdio da banda é lançado em 2008, dessa vez um álbum lançado primeiro em CD, enfim \o/.

A banda lançou pelo menos uma versão vinil e uma versão CD de cada um dos três álbuns. Sem contar as versões “Limited Edition” em vinil e os relançamentos em CD do “Lobotomia” (primeiro álbum).

Mesmo a banda possuindo mais de três décadas de carreira e tendo feito turnê fora; pelo reconhecimento e quantidade de material, acredito que ainda estão com um pé no Underground.

Estava olhando um vídeo (“Correntes da Ignorância”) do Lobotomia atual e o som tá com mais cara de “Thrashened Death” do que qualquer outro, mas tá foda do mesmo jeito. A gente vê um gradual de uma banda que começou mais Hardcore Punk do que Metal, e hoje é mais Metal do que Hardcore.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jmF1-eA4Jbc#t=67

Fonte (Acesso em 25/2/15):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobotomia_(banda)

Lobotomia [1987]
01. Lobotomia
02. Distorção Policial
03. Política Sionista
04. Só Os Mortos Não Reclamam
05. Indigentes Do Amanhã
06. Vítimas Da Guerra
07. Faces Da Morte
08. Pesadelos Agonizantes
09. Morte Na Cidade
10. "Estrumetal"
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CPM 22 [Discografia]

O CPM 22 é uma banda de Hardcore Melódico formada em 1995, na cidade de Barueri, São Paulo, Brasil.

O CPM é uma daquelas bandas nostálgicas que tinham suas músicas nas telenovelas da Globo (infelizmente!). É daquele tempo que tu eras moleque/moleca e assistia as primeiras gerações de Malhação. É aquele tipo de banda que tu ouve bastante o som quando novo, mas só vai saber quem canta e curtir depois que crescer.

Já mandar os Spoilers, as músicas que mais curto e que provavelmente tu conhece da banda são: “Dias Atrás”, “Um Minuto Para O Fim Do Mundo”, “Não Sei Viver Sem Ter Você”, “Perdas”, “Reflexões” e “Sonhos e Planos”.

O som da banda apresenta um instrumental veloz, característico de Hardcore, misturado com letras sobre acontecimentos pessoais e relacionamentos, parte do meloso, ops, melódico.

A formação da banda contou com os seguintes integrantes:
  • Fernando Estéfano Badauí (“Badauí”) [Vocal] [1995]
  • Eduardo Ippolito Torrano Gomes (“Wally”) [Guitarra e Vocal] [1995]
  • “Xixo” [Baixo] [1995]
  • Arthur [Bateria] [1995]
Há duas versões sobre a origem do nome da banda:
A primeira diz que a banda, chamada até então de “CPM” apenas, havia criado uma caixa postal de número 1022. E que ao perceberem a coincidência de “C.P.M.” com “Caixa Postal Mil” mudaram o nome da banda para “Caixa Postal Mil e Vinte e Dois” (Abreviando como “CPM 22”).

A segunda trata de uma suposta desmentida que um ex-integrante da banda fez. Wally, ex-guitarrista afirma que o nome da banda nada tem a ver com a versão citada acima, da caixa postal, e que na verdade o nome se originou de uma frase que ele repetia com seu primo quando brincavam: “Crucificados e Podres hasta la Muerte”, daí surge a sigla “CPM”. O “22” teria sido um número escolhido aleatoriamente.

Estou com tanta preguiça que vou deixar para vocês pesquisarem sobre isso. Confesso que fico com um pé atrás com esse “22”.

Antes de sair de casa para o primeiro dia de gravação do “A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum”, primeiro álbum de estúdio da banda, ao receber a notícia que o Democlipe da música “Anteontem” tinha sido indicado para concorrer no “MTV VMB 2000”, os integrantes do CPM esqueceram os instrumentos e tiveram que retornam ao estúdio quando já estavam no meio do caminho.

Uma das fontes de dinheiro para pagar o custo de produção do primeiro álbum da banda foi a venda de demos promovida pela mesma nos seus shows.

Em 2001 é lançado o segundo álbum de estúdio da banda, o “CPM 22”. Este álbum recebeu Disco de Ouro (por vender mais de 100 mil cópias) e seus clipes: “Regina Let’s Go!” e “Tarde de Outubro” foram indicados para o “MTV VMB 2002”, sendo que “Tarde de Outubro” recebeu o prêmio na categoria “Banda Revelação”.

A banda começa em 2002, com o lançamento do terceiro álbum de estúdio, o “Chegou a Hora de Recomeçar” a realizar parcerias com diversos artistas, tanto da cena Underground como da cena Mainstream. Uma dessas participações é Maurício Sanchez, no sintetizador na música “Argumento”; Rodrigo do “Dead Fish” dividindo vocal na música “Atordoado”; e Koala, fundador da banda “Hateen”, na música “Não Sei Viver Sem Ter Você”, de sua autoria com Japinha (Integrante do CPM). Além disso, em outro álbum, a banda conta com Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, na música “Um Minuto Para o Fim do Mundo”.

Em 2004 saiu o quarto álbum de estúdio, “Felicidade Instantânea”, álbum que rendeu fama nas rádios, o prêmio MTV VMB como “Escolha da Audiência” com a música “Um Minuto Para o Fim do Mundo”, o prêmio MTV VMB como “Melhor clipe do Ano” com a música “Irreversível”.

A fama do CD e DVD “MTV ao Vivo”, lançado em 2006, foi tanta, mais tanta, que deu oportunidade para a banda realizar um show no Japão no mesmo ano. Esse álbum foi gravado num local mais reservado, para um público consideravelmente pequeno (2 mil pessoas). Com a música “Inevitável” venceram no VMB 2006 na categoria “Melhor Performance Ao Vivo”.

O som do álbum “Cidade Cinza” (quinto álbum de estúdio), lançado em 2007, foi comparado ao som feito por bandas da cena punk como “NOFX”, “Bad Religion” e “Lagwagon”. Considerado também menos pop que os outros álbuns e menos meloso também. Este álbum fatura o Grammy Latino 2008 na categoria “Melhor álbum de Rock Brasileiro”. O vocalista diz que o álbum é uma crítica a São Paulo, porém não diz respeito só a questões políticas e que possui suas “melosidades”.

A partir daí começa a rolar umas tretas com a gravadora e a banda dá um tempo nos lançamentos de álbuns. Passa um tempo produzindo, gravando, gravando clipe, e enfim, no Twitter a banda anuncia o título do álbum, “Depois de um Longo Inverno” (Lançado em 2011), que faz referência ao tempo que a banda ficou sem lançar algum álbum.

Agradeço muito o blog “Demo-Tapes Brasil” por ter disponibilizado as duas demos raríssimas.

Como Por Moral [1996] [Demo]
01. Tente
02. Mudança de Personalidade
03. Garrafada do Norte
04. Eu Prometo
05. Viva o Colorado
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Carbona [Discografia]

O Carbona é uma banda de Bubblegum Punk e Pop Punk, com gotas de Punk Rock.

Foi formada em 1998, no Rio de Janeiro, Brasil e sofre EXTREMA influência do “Ramones”.

A formação da banda contou com os seguintes membros:
  • Henrique Badke (Badke) [Guitarra e Vocal]
  • Melvin [Baixo]
  • Pedro [Bateria]
Os integrantes se conheceram em uma conversa de bar, onde falavam sobre o fim e o desandar de suas antigas bandas. Após essa conversa, marcaram um ensaio no dia seguinte, viram o resultado satisfatório e continuaram seguindo.

Eu disse que a banda sofre extrema influência dos Ramones, devido à origem do nome da banda. Pois é, segundo fontes, o vocalista do Carbona relatou que o nome da banda se originou da música “Carbona Not Glue” dos Ramon’s.

Após lançar seu primeiro álbum, o “Go Carbona Go”, a banda saiu para uma turnê de 15 shows nos Estados Unidos e Canadá, onde tocaram ao lado de bandas como “Marky Ramone e Intruders”, “Chixdiggit” e “Groovie Ghoulies”.

O som da banda é cheio de descontração e humor, percebemos isso logo de cara ao olhar os títulos das músicas como: “1001 Doses (Até Você Voltar)”, “Eu Sonhei Com Elvis Ontem À Noite”, “O Mundo, Natália E A Lasanha” e “Dançando The Doors Com Garotas Ao Redoors” (Essa última é um péssimo jogo som, mas eu abri um sorrisinho).

Embora tenha feito alguns covers, a banda é independente, não faz só “um som”, faz “Seu Som”. Quero dizer, são autênticos, fazem um som único. Acho um pouco complicado encontrar bandas assim, talvez seja até desconhecimento meu sobre a cena atual, mas de uns anos para cá só vejo bandas covers. Com certeza tem bastante banda independente no canário underground, porém nem todas conseguem reconhecimento e valorização do trabalho para chegar a serem conhecidas, o Carbona foi uma exceção.

A banda toca “BUBBLEGUM Punk” e em sua biografia diz que a melodia de suas músicas gruda nos ouvidos como chiclete, uma associação que acaba sendo um trocadilho infeliz (hasusahsauahsusas).

A banda sofre influência de “Ramones”, “Screeching Weasel” e “Lookout bands”. Já ia me esquecendo de citar outra influência, o álbum “Roberto Carlos Canta para a Juventude”, sim, do Roberto Carlos, sim, o cara lá da Jovem Guarda.

O álbum “Taito Não Engole Fichas”, lançado em 2003, foi o primeiro com todas as músicas em Português-BR, e ganhou o Prêmio “Dynamite” de melhor álbum Punk Hardcore de 2003.

A banda já acumulou mais de 550! Isso aí, MAIS DE 550 SHOWS!

Os álbuns da banda são curtos, a maioria não passa de 30 minutos, alguns chegam a ter 20.

Fontes (Acesso em 24/2/15):
http://artistecard.com/Carbona
http://weliveinhell.com/entrevistas/carbona-rio-de-janeiro-brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbona

Os álbuns com o asterisco ao lado do nome (*) possuem fontes de baixa confiabilidade.

Norma Jean [1997] [Demo] [K7] [Indisponível]*
Lado A:
01. If You Wanna Dance
02. Norma Jean
03. Hey You
04. Going Out Tonight
05. Lunatic

Lado B:
06. One Day We Die
07. Just Another Way
08. Up On The Roof
09. Justine

Blind Pigs [Discografia]

“Blind Pigs” ou “Porcos Cegos” é uma banda de Punk Rock e Hardcore Punk. Para ser mais exato, a banda faz um Street Punk/Oi! (Sim, “Oi!”, aquele gênero musical sobre união de Punks e Skins) com Hardcore.

A banda foi formada em 1992, na cidade de Barueri, em São Paulo. As influências da banda são: Forgotten Rebels (Banda essa que teve uma de suas músicas feita de cover pelo Blind Pigs), The Clash, Sex Pistols, Dead Kennedys, Ramones, Asta Kask e Stiff Little Fingers.

Os integrantes que iniciaram com a banda foram:
  • Henrike [Vocal]
  • Gordo [Guitarra e Vocal]
  • Ricardo [Bateria]
  • Mauro [Guitarra]
  • Fralda [Baixo]
No início da carreira da banda, em 1993, tudo parecia ter sido esforço em vão, já que nenhum integrante da banda possuía experiência com instrumentos e menos ainda de ter uma banda.

As primeiras gravações da banda aconteceram na gambiarra, e isso não é nenhuma novidade se tratando de uma banda punk. A primeira DEMO (chamada de “Blind Pigs”), por exemplo, foi gravada no quintal de uma casa, em novembro de 1993.

Em 1994, a banda passa a ter contato com a CENA de São Paulo, algo que fortaleceu bastante o Blind Pigs, já que ali conheceram outras bandas, outras pessoas e consequentemente, outras oportunidades. A partir daí a banda realiza shows na capital de SP e gravam a segunda demo, a “Sweet Fury”.

O Diabo, ops, a Demo junto com os shows coloca a banda em uma situação melhor. Essa segunda demo foi tão from hell, mais tão from hell, que rendeu um contato com o Jay Ziskrout, primeiro baterista do “Bad Religion”.

A lenda conta que o tal baterista estava de passagem por aqui no BR em busca de artistas e bandas, e que ele voltou para Nova Iorque cheio de material (CDs e Fitas Demos). Uma dessas fitas era a Sweet Fury.

Após um tempo, Jay entra em contato por telefone com Henrike do Blind e pergunta se a banda possui mais material. Henrike responde que logo teria, é aí que surge a “Lost Cause”, uma fita exclusiva para Jay que acabou virando a terceira demo do Blind Pigs.

Só para ter ideia da influência e poder de Jay dentro da música, o cara era dono da gravadora “Grita”, trabalhava na “Epitaph Europe” e era responsável por licenciar discos de outra gravadora. A “Paradoxx” fecha contrato com o Blind Pigs e em 1997 lançam o “São Paulo Chaos”, primeiro álbum de estúdio da banda e que na produção contava com Mingau, ex-guitarrista do Ratos de Porão. Nesse mesmo ano a banda realiza uma turnê percorrendo 18 cidades da região sul, sudeste e centro-oeste do Brasil.

A banda deu uma pausa indeterminada em 2005; quando retornaram, vieram sob o nome de Porcos Cegos (Tradução de “Blind Pigs”) e lançaram o álbum “Heróis ou Rebeldes” com somente músicas em Português.

Após sofrer outra pausa (Que era para ser um fim) em 2008, a banda volta sob o nome original, em inglês, em 2011. Nesse embalo, em 2012, lança o álbum “Demos”, uma coletânea com 42 músicas, a maioria com qualidade baixa (já que foram gravadas há certo tempo e sem muitos recursos), mas não deixa de ser raridade.

Para celebrar os 20 anos de Blind Pigs, a banda relançou os álbuns de estúdio, que são 5 ao todo, com versões especiais em vinil, todos coloridos e alguns com lista de faixas diferente do lançamento original. Todos com prensagem limitada de 250 cópias cada.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Blind_Pigs 
http://www.blindpigs.com.br/xxanos.php [Site Oficial da banda]

Segue aí a página da banda no Facebook:
https://www.facebook.com/BLiNDPiGS

Confira aqui as diferentes versões dos álbuns da banda:
http://www.discogs.com/artist/547485-Blind-Pigs

Blind Pigs [1993] [Demo] [Indisponível]

Sweet Fury [1994] [Demo]
01. Neo-Hippie  
02. Lost Youth  
03. Rotten Generation  
04. Sweet Fury  
05. Bread & Circus Policy
06. Contrast In Sin  
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11 março 2015

The Distillers [Discografia]

The Distillers foi uma banda de Punk Rock/Rock alternativo, formada no ano de 1998, banda que anunciou o fim de carreira em 2006.

A formação primária da banda foi:
Bree Joanna Alice Robinson (Brody Dalle) [Guitarra e Vocal]
Rosalyn Mazzola [Guitarra e Backing vocal]
Kim Chi [Baixo e Backing vocal]
Mat Young [Bateria e percussão]

Esta banda foi e continua sendo uma das bandas representantes do cenário Punk, principalmente quando falamos em punk rock com vocal feminino. Acho importante ressaltar esse detalhe do vocal feminino e da inserção da mulher no movimento punk porque dentro da cena punk rola muita discriminação, sim muito machismo, algo que é extremamente inadmissível em qualquer movimento que se diz libertário.

A banda estava trabalhando em um novo disco para ser lançado em 2005, mas foi adiado sem prazo determinado.

Com a gravidez de Dalle, e o nascimento de sua filha no início de 2006, ela decidiu encerrar a banda.
Sem perder muito tempo, em 2007, Dalle já estava em outra banda, a “Spinnerette”.

Até o atual momento a Distillers lançou: 3 álbuns de estúdio, 1 EP, e 5 Singles.

O Álbum “Coral Fang” teve um total de 3 capas, sendo que uma ou se não me engano duas delas foram censuradas. Postarei duas capas, a outra não achei com qualidade boa. =/

Com pouco tempo de carreira, a banda marcou o cenário Punk, e não acabou por aí, teve algumas de suas músicas colocadas em alguns games, segue a lista aí:

“Beat Your Heart Out” no Tony Hawk's Underground 2.
“Dismantle Me” no MTX Mototrax.
“Seneca Falls” no Tony Hawk's Pro Skater 4.
“Drain the Blood” no Gran Turismo 4.
“City of Angels” no Crash 'N' Burn.
“Beat Your Heart Out” no tema de Spiderman.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Distillers

Abaixo se encontra o link para ter acesso à lista dos álbuns e de suas diferentes versões (Limitadas, Especiais, etc.):
http://www.discogs.com/artist/251555-Distillers-The

The Distillers [1999] [EP]
01. Old Scratch
02. L.A. Girl
03. Colossus U.S.A.
04. Blackheart
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09 março 2015

Ghost B.C. [Discografia]

Ghost ou Ghost B.C (assim chamado pelos americanos) é uma banda sueca formada em 2008, na cidade de Linkoping.

Os membros da banda mantem-se em anonimato.

O gênero da banda é uma questão bem discutida, uma vez que fazem um som mesclando Metal com calmaria, dando a ideia que fazem algum som dentro do Rock. A discussão gira em torno de Heavy Metal, Doom Metal e Hard Rock.

Na hora de colocar os gêneros nos álbuns escolhi Doom/Heavy Metal, como é uma questão complicada não venham com choro pro meu lado. 

A banda entrou em umas confusões grátis com a galera religiosa, principalmente a cristã, pelo fato do Rock In Rio ser transmitido na TV aberta e o povo conservador achar isso inadequado e ofensivo.

Eu até iria criar aquela listinha básica com o nome dos membros da banda e tal, só que os caras não colaboram com essas mascaras e capuzes.

Não sei o que causa mais polêmica a respeito da banda: As letras, as imagens que vem junto com o disco “Infestissumam” ou o fato da banda ter tocado no Rock In Rio. Então vamos lá falar sobre cada polêmica dessas.

Se não todas, a maioria das letras cantadas pela banda falam sobre satanismo (Capiroto, Baphomet, Lúcifer, Anjo Caído, Mochila de Criança, Demônio, Capeta, Diabo, Encardido, Pata rachada, etc), por esse motivo a banda deixou de ganhar diversos fãs/curtidores e pelo mesmo motivo a banda ganhou diversos fãs, é algo meio complicado; afastou o público mais adulto e religioso e atraiu maior atenção dos adolescentes e dos menos religiosos. Não estou dizendo que o público alvo seja os adolescentes, estou dizendo que chamou mais atenção dessa galera.

Junto com o álbum “Infestissumam [Versão Deluxe]” é encontrado um “livrinho” com várias imagens consideradas até que chocantes para a galera mais conservadora. Uma dessas imagens retrata Cristo sendo devorado e atacado por diversas criaturas, estas possuem corpo humano e cabeça de animais; fora as putarias das outras imagens.
Vou deixar abaixo a imagem que descrevi e vou ver se deixo o livrinho completo pra download.
Pois é, de todas as polêmicas que giram em torno da banda essa é a pior, a presença da banda no Rock In Rio. “Ah, mas qual é o problema?” Nenhum, a única coisa que pode acontecer de ruim é a degradação da imagem da banda, só isso. 

Como todas outras bandas que participaram do evento ficaram rapidamente famosas, com o Ghost B.C. não seria tão diferente; isso é algo bom para banda, afinal, começa a ter fama, valorização do trabalho, carinho dos fãs... Só que nem tanto. O problema não é a banda, nem o evento deste ano em específico, talvez nem o Rock In Rio no geral, o único foda é que o evento é transmitido em TV aberta, já viu a merda, né?

Ocorre o seguinte: A galerinha mais nova começa a fazer babaquice e quem já curte o som há mais tempo começa a ver o fã e a banda como posers. Aí já era, tá aí o Slipknot como exemplo, uma banda legal, com uma imensa quantidade de “fãs” idiotas e que por isso se torna mal vista. “Não existe banda ruim, existe fãs idiotas.”

Ainda no Rock In Rio desse ano, a banda foi desrespeitada pela galera; enquanto estava acontecendo o show do Ghost, estava a galera toda gritando “Metallica”. Até entendemos que o Ghost é uma banda recente e pequena perto do Metallica, só que fazer isso é pedir pra ser chamado de idiota, nem parece que os caras viram as atrações que iriam ter no dia =/

A sonoridade geralmente é bem calma, acabando por combinar com as letras, criando aquela atmosfera mais sombria e calma; atmosfera característica do Doom Metal. Algo importante de citar é que por ser uma banda atual, seus álbuns possuem uma ótima qualidade sonora.

A vantagem de a banda ficar conhecida é que os caras estão lançado novos álbuns quase direto, e o ruim é ter que ficar atualizando a postagem. 

Geralmente não posto singles por serem muitos e conter apenas 1-4 músicas, mas como o Ghost é uma banda recente e com pouco material, abrirei uma exceção. Só não prometo atualizar os singles.


Assim como as outras bandas, o Ghost teve seus álbuns relançados em várias versões, segue o link com as versões especiais e limitadas de seus discos:

Demo [2010] [Demo]
01. Ritual  
02. Prime Mover 
03. Death Knell

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07 março 2015

Cólera [Discografia]

Cólera é umas das primeiras e principais bandas de Punk rock e Hardcore Punk do Brasil. A banda foi formada em São Paulo (como a maioria das bandas punks) no ano de 1979.

A banda foi formada originalmente pelos seguintes integrantes:

Edson Lopes Pozzi (Redson) [Baixo e Vocal]
Carlos Lopes Pozzi (Pierre) [Bateria]
Kinno [Vocal]
Hélio (Hélinho) [Guitarra]

Por ser uma banda considerada experiente, Cólera já participou de vários eventos e álbuns importantíssimos para o cenário punk, como “Grito Suburbano”, “Ataque Sonoro”, “O Começo Do Fim Do Mundo”, e várias coletâneas com diversas outras bandas de Hardcore Punk/Punk Rock dentro do Brasil e fora do país. Esses discos e eventos marcaram e marcam muito, pois foram os primeiros marcos dentro da música punk nacional.

Os temas citados nas músicas vão desde revolução, miséria, anti-alienação, a mais pacíficos como paz mundial e ecologia. Temas pacíficos esses que não alteraram na agressividade do som da banda.

Nos eventos em geral que a banda participa podemos estabelecer uma relação próxima com as seguintes bandas: Olho Seco, Inocentes e Ratos de Porão, são bandas que entre si quase todas há uma relação no cenário musical, seja por terem surgidas num tempo próximo ou pela semelhança de gênero.

Em 1982 é lançado o álbum “Grito Suburbano”, um álbum com as bandas Olho Seco, Inocentes, e é claro, Cólera. Já em 1983, é lançado o álbum “O Começo Para O Fim Do Mundo”, possuindo 20 músicas, cada uma de uma banda diferente, participaram bandas como Ratos do Porão, M-19, Psykóze, Lixomania, entre outras.

Cólera foi considerada a primeira banda punk do Brasil a excursionar pela Europa, fez show por lá, e mais a frente este show rendeu o álbum ao vivo “European Tour ‘87”.

A banda lançou um disco chamado “Primeiros Sintomas” em 2006. E em 2011, 28 de setembro, foi informada a morte do músico Redson, que segundo a fotógrafa da banda a morte ocorreu devido a uma hemorragia interna, ocasionada por uma úlcera no estômago. Estou de olho nas piadinhas associando o nome do álbum com a morte do Redson.

Os nomes das faixas dos álbuns foram colocados de acordo com os nomes que estão nas capas dos álbuns, ou seja, estão de acordo com a ortografia do tempo de cada álbum.


Os álbuns da banda foram relançados diversas vezes em versões especiais e limitadas, são muitas versões mesmo. Vinis coloridos (Verde e azul); digipaks; etc. Quem quiser conferir todas essas versões especiais e talvez até adquirir algum material, basta seguir o link:

*Todos os links acessados em 5/3/15.*

Tente Mudar O Amanhã [1985]
01. 1.9.9.2.
02. Marcha
03. Nabro 3
04. São Paulo
05. C.D.M.P. [“Cidade dos Meus Pesadelos”]
06. Agir
07. Palpebrite
08. Duas Ogivas
09. Amnésia
10. Passeata
11. Amanhã
12. Eu Não Sou Você
13. Rasgando no Ar
14. Burgo-Alienação
15. Sarjeta
16. Disturbios
17. Violar suas Leis
18. Condenados
19. Não Existe Mais
20. Em Você

04 março 2015

Calibre 12 [Discografia]

Calibre 12 é uma banda de Hardcore Punk formada em São Paulo, Brasil, e está na carreira musical desde 1991.

A Calibre 12 teve como influências outras bandas dentro do meio Punk, tais como The Exploited, Misfits ,Varukers, Chaos UK, entre outras. 

The Exploited não foi apenas influência, foi também parceira da banda ao tocarem juntos em shows. Rasta Knast (Alemanha), Riistetyt (Finlândia) e Gee Strings (Alemanha) também já tocaram ao lado da Calibre 12.

A Calibre 12 pode ser colocada ao lado de grandes bandas punk nacionais como Olho Seco, Cólera e etc. A meu ver as únicas coisas que faltam para a banda se tornar uma gigante punk é mais anos de carreira, mais materiais para divulgar o som como novos álbuns, vídeos, e etc.

Geralmente as bandas punks nacionais que mais desenvolveram são as que participaram de grandes eventos e coletâneas. A Calibre 12 já participou da coletânea “SP-PUNK Vol.1” e dois tributos, “A Tribute To Poison Idea”, e “Tributo aos Inocentes: Pânico”, com o primeiro tributo citado a banda pôde ter mais oportunidade de ficar conhecida mundialmente, já que o tributo contém músicas de bandas de vários países, enquanto o segundo tributo e o SP-Punk fortaleceram a banda no cenário nacional.

O primeiro álbum da banda, “Víctimas da Podridão” não teve lá grande sucesso, porém hoje é muito difícil encontra-lo para comprar, ou seja, virou raridade, estando disponível apenas em sites com alguém que adquiriu o álbum quando lançado. 

O álbum mais extremo da banda em questão de sonoridade era “Underground”, até chegar o “Hardcore Punk”, lançado em 2013. Pensa num álbum foda, agressivo, rápido e com uma pegada de metal, pensou? Multiplica por 12, adiciona um calibre, pronto, é o álbum.

É uma banda que tem tudo para crescer no meio Punk tanto nacional quanto fora, ela traz um som chumbo grosso. Infelizmente a internet atualmente carece de fontes de informações sobre a banda. 

Só para não deixar passar, Calibre 12 é a banda perfeita para quem adora uma treta de Nazi com Punk. A banda sofreu diversas acusações falando que a mesma estava se associando com neonazistas (“Carecas”). 

Fonte: http://www.lastfm.com.br/music/Calibre+12/+wiki 

Segue aí uma discografia de peso!

Víctimas da Podridão [1999]
01. Hino da Irmandade Punk / Víctimas da Podridão 
02. Arrastão
03. Injustiça
04. Arte na Pele
05. Nossa Vida
06. Depressão / Melancolia
07. Vida de Playboy
08. Modelos Idiotas
09. 18 Anos
10. Loucura Torta
11. O Punk Não Morreu [The Exploited cover]
12. Subúrbio de São Paulo
13. Polícia ou Ladrão
14. Nona Synphonia
15. Sua Pilantragem Não Me Derrubou
16. Sentimento de Ódio
17. Exploração Universal
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