06 setembro 2015

Compartilhar .mp3 e outros arquivos é crime? E por que fazê-lo?

Todo mundo que já concluiu o ensino fundamental e médio ou que debatem a respeito da pirataria devem conhecer a figura abaixo, sim é o Paulo Coelho, ou no caso, "Paulo Rabbit", um dos escritores mais conhecidos de todo Brasil.
Toda vez que alguém baixa um livro desse cara ou compra ele pensa "Paulo no seu cu e dinheiro no meu bolso" (#PraçaContrataNós) (#SalveCazalbéDeNóbrega). Desce texto aê, Paulão:

Tava conversando com um coleguinha ontem e surgiu essa reflexão hoje.

O texto abaixo foi editado, retirei alguns pedaços para reduzir o tamanho do post. Confira na íntegra clicando AQUI.
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Pirateiem Meus Livros.
"A “pirataria” é o seu primeiro contato com o trabalho do artista: se essa ideia for boa, você gostará de tê-la; uma ideia consistente dispensa proteção.
Nada contra ganhar dinheiro com livros: eu vivo disso. Mas o que ocorre no presente? A indústria se mobiliza para aprovar leis contra a “pirataria intelectual”.
E eu com isso? Como autor, deveria estar defendendo a “propriedade intelectual”. Mas não estou. Piratas do mundo, uni-vos e pirateiem tudo que escrevi
A época jurássica, em que uma ideia tinha dono, desapareceu para sempre. Primeiro, porque tudo que o mundo faz é reciclar os mesmos quatro temas: uma história de amor a dois, um triângulo amoroso, a luta pelo poder e a narração de uma viagem. Segundo, porque quem escreve deseja ser lido -em um jornal, em um blog, em um panfleto, em um muro. 
Quanto mais escutamos uma canção no rádio, mais temos vontade de comprar o CD. Isso funciona também para a literatura: quanto mais gente “piratear” um livro, melhor. Se gostou do começo, irá comprá-lo no dia seguinte -já que não há nada mais cansativo que ler longos textos em tela de computador
1 – Minha família, meus professores, todos diziam que a profissão de escritor não tinha futuro. Comecei a escrever -e continuo escrevendo- porque me dá prazer e porque justifica minha existência. Se dinheiro fosse o motivo, já podia ter parado de escrever e de aturar as invariáveis críticas negativas
2 – A indústria dirá: artistas não podem sobreviver se não forem pagos. A vantagem da internet é a divulgação gratuita do seu trabalho
Em 1999, quando fui publicado pela primeira vez na Rússia (tiragem de 3.000 exemplares), o país logo enfrentou uma crise de fornecimento de papel. Por acaso, descobri uma edição “pirata” de “O Alquimista” e postei na minha página. Um ano depois, a crise já solucionada, eu vendia 10 mil cópias. Chegamos a 2002 com 1 milhão de cópias; hoje, tenho mais de 12 milhões de livros naquele país. 
Quando cruzei a Rússia de trem, encontrei várias pessoas que diziam ter tido o primeiro contato com meu trabalho por meio daquela cópia “pirata” na minha página. E minhas vendagens só fazem crescer -cerca de 140 milhões de exemplares no mundo. 
Quando você come uma laranja, precisa voltar para comprar outra. Nesse caso, faz sentido cobrar no momento da venda do produto. No caso da arte, você não está comprando papel, tinta, pincel, tela ou notas musicais, mas, sim, a ideia que nasce da combinação desses produtos
A “pirataria” é o seu primeiro contato com o trabalho do artista. Se a ideia for boa, você gostará de tê-la em sua casa; uma ideia consistente não precisa de proteção. O resto é ganância ou ignorância." 
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Agora que Paulinho já falou, vamos às perguntas frequentes e argumentos revoluciotários.

1º "Mas é crime ou não é?"
- Estamos acostumados a ver em avisos de filmes “é proibida a reprodução parcial ou integral desta obra” e blá blá blá. Porém, o que estes avisos não expõem é que essa reprodução é proibida quando possui intuito de lucro (com o trabalhos dos outros). Mas ocultar isso por quê? Simples, desinformar e amedrontar quem faz download ou faz uma cópia do material. Segura o Artigo 184 do código Penal Brasileiro.
"§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)."
2º "Você defende isso porque não é seu trabalho! Duvido que gostaria que copiassem uma postagem sua."
- Como já deixei de maneira bem simples e fácil de entender, seja Copyright e Copyleft, ou Copy qualquer coisa, tu pode copiar tudo, isso mesmo, TUDO daqui, só peço que citem o blog.

Inclusive já encontrei sim, pelo menos umas 3 cópias de postagem daqui. E aí? Deixa fluir! Isso aqui é tudo nosso, quem faz a rede somos nós, computadores não tem senso crítico e nem opinião.

3º "Ah, Mas que vantagem o artista ganha com isso?"
- Pergunta bem importante. Várias bandas e grupos musicais apoiam o download gratuito de seu trabalho e ainda postam em seus sites, principalmente dentro do Punk (A banda Pense é um exemplo) e RAP (Criolo, também), mais um dos motivos pra não pagar pau para Metalzinho conservador.

Para o artista:
- Possibilidade de divulgação gratuita e mundial do seu trabalho. Basta olhar as sub-celebridades que aparecem da noite para o dia.

Para quem gosta do trabalho feito:
- Torna o trabalho acessível a um grande público (mundialmente);
- Acessibilidade a quem não pode ter acesso à mídias físicas ou comparecer aos shows;
- Prévias ótimas para quem pode e deseja adquirir os produtos da banda ou comparecer nos shows;
- É ecologicamente correto (Greenpeace apoia) [Brinks, ou não].

4º "Ah, Mas se o artista não quiser compactuar com isso?"
- Ninguém é forçado a isso, caso não concorde com o compartilhamento do material basta divulgar uma nota ou entrar com ação contra quem o fez (Embora seja meio babaquice).

5º "Muitos artista param de trabalhar com arte por problemas financeiros! Culpa de blogs como o seu."
- Culpe as gravadoras, coleguinha. Dá uma olhada nas bandas que faliram por questões financeiras e verá que grande parte reclama da exploração tremenda que sofrem pelas gravadoras. O Angra, mesmo está aí de exemplo.

E outra e mais importante, nenhum arquivo aparece aqui do nada, não sou eu que coloco o material aqui e nem o dono do outro blog, nós somos os menos responsáveis por isso, advinha quem coloca o material disponível aqui na internet. Isso mesmo, quem possui o material original. Quem compra o CD ou DVD, baixa e instala um programa de "ripagem" e copia o material para o computador. Eu apenas encontro o material e reúno aqui. Aliás, obrigado a você que contribui com os blogs.

Quer me processar? Processa o CDexEncoderFreeRIP etc.

6º "Se vocês compartilham aqui o CD, a pessoa não vai querer comprar!"
- Uma banda lança várias versões de um mesmo álbum por quê? Para atrair público, para vender, para ter um diferencial, quem ganha com isso? Ambos, quem vende e quem compra.

Ao invés de reclamar do compartilhamento de arquivos, pensa em criar um material exclusivo para quem compra as mídias físicas. Afinal, ninguém pirateia vinis, camisetas, braceletes, adesivos, imã, posters, bandeiras, cards etc.

Tem muita banda, muita mesmo que possui débito eterno com a internet, ou melhor, com os internautas.

7º "Quais vantagens de comprar a mídia física?"
- Qualidade de áudio ótima (já que grande parte dos downloads vêm com qualidade baixa);
- Garantia de compra do produto caso apresente algum defeito;
- Material exclusivo como faixas bônus, cards, camisetas etc.
- Apoia diretamente o trabalho da banda;
- Possui a lista de músicas com durações certas, sem alterações;
- Tem o material disponível para ouvir quando quiser e onde for;
- Não depende de armazenamento de computador, smartphone etc.
- Tem acesso aos Booklet, blocos com imagens e letras das músicas.

Entre outras vantagens.

8º "A pirataria/compartilhamento de arquivos vai acabar um dia?"
- Sabe de nada, ingênuo.
Enquanto houver streaming (ouvir online) terá download.
Enquanto houver CD e DVD terá download.
Enquanto houver Rádio terá download.

Visto que há milhões de blogs e sites espalhados pelo mundo e a cada minuto dezenas ou centenas (ou mais) são criados, achar que a pirataria ou compartilhamento acabará é no mínimo inocência e ignorância.

Acabará com isso o dia que todo material se tornar acessível a todos.

Ah, se tu é liberal e é contra o compartilhamento de arquivos, tu é só mais um cuzão.

Games e Música? Combinação perfeita!

    Olá, visitantes do blog. Hoje, ao invés de postar mais uma discografia, vou fazer algo diferente. Não sei se vocês também são loucos por games, mas eu adoro essa arte, e uma das coisas que mais me chamam a atenção quando eu jogo são as trilhas sonoras dos jogos. Aquelas músicas digitalizadas que ficam em nossa cabeça, que nos fazem assobiar depois de uma jogatina. Os jogos mais antigos (da época do Super Nintendo, Mega Drive e etc) tinham músicas que até hoje não saem da minha cabeça. Por isso, mesmo com os consoles mais atuais, ainda prefiro os games antigos.

    Há algum tempo, pesquisando um pouco na nossa fonte primária de vídeos, o YouTube, achei músicas tocando essas trilhas sonoras em seus respectivos instrumentos. Como um guitarrista e amante de músicas e games, fiquei maravilhado com aquelas recriações. Por isso, decidi trazer umas aqui pra vocês.

    Como há muitos canais que se dedicam a recriar essas música, pretendo dividir esse post em algumas partes, mas apenas se a recepção desta primeira parte for boa. Se não, paro por aqui mesmo. Vamos lá?


    Esse músico que se intitula como "GuitarWanker90" foi um dos primeiros que eu ouvi. Imagino que ele seja finlandês já que em um de seus vídeos está escrito "Helsinki, Finland". Sobre seus covers, são músicas de jogos recriadas a fim de serem músicas de Metal. Em seus vídeos, ele mostra a fase a qual a música pertence sendo jogada no fundo e, em primeiro plano, ele tocando as guitarras base e solo e o baixo, e seu canal ainda está ativo. Com recriações bem fiéis às músicas originais e um som bem pesado, esse cara com certeza manda muito bem!

Megaman X - Storm Eagle Theme

    Clique em "ver todos os álbuns" para continuar descobrindo esses músicos!

Verificar a Qualidade Real das Músicas?

1º Escolha a música e verifique sua qualidade (taxa de bits/Bitrate);

2º Baixe e instale o Spek (http://adf.ly/1NeLjG);
3º Arraste a música até o Spek e solte-a;
4º Confira a frequência de kHz (ao lado esquerdo) no Spek;

5º Confira a qualidade na tabela:
kHz Taxa de bits
11 64 kbps
16 128 kbps
19 192 kbps
20 320 kbps
22 500 kbps
22+ 1000 kbps (Geralmente)

6º Vamos ter que converter a música (caso a qualidade no Spek seja diferente da que a música apontou [No Passo 1]).

Para isso usaremos o Freemake Video Converter (http://adf.ly/1NeLiW).

Facção Central [Discografia]

Um dos grupos de Rap (Não, não é tipo Emicida e Projota, muito menos Eminem) mais conhecido do país, Facção Central é uma daquelas bandas que te fazem sentir orgulho de ser brasileiro.

Formada na cidade e estado de São Paulo, Brasil, no ano de 1989, Facção alcançou tanto pela agressividade de suas letras quanto pela censura sofrida.

A primeira formação do grupo contou com os seguintes integrantes:
  • Nego
  • Jurandir
  • Dj Garga
Posteriormente sai esses integrantes e entram Carlos Eduardo (Eduardo), Washington Roberto Santana (Dum Dum) e “Erick 12”.

   Assim como a maioria dos integrantes de grupos de Rap, os membros do Facção vieram da favela, convivendo desde sempre com o tráfico a cada esquina, violência institucionalizada do Estado por parte da polícia, pobreza, cadeia e o resto que a gente confere em todo morro.
   Passar por problemas todos nós passamos, a diferença é o que fazemos com eles, e o grupo tomou os desafios como fonte de inspiração.

Facção não fala de romance, fala: 
  • Dos prejudicados que herdaram apenas a escravidão; 
  • Do menino que vê seus pais sem comer para não deixar os filhos com fome; 
  • Das crianças que se espelham no traficante porque não veem mais ninguém bem sucedido ali;
  • Do que o crime dá e o quão alto é o preço que ele cobra;
  • Que “O sistema tem que chorar, mas não com você matando na rua, o sistema tem que chorar vendo a sua formatura”;
  • Dos “Cuzão que critica: ‘Facção é pessimista’, não sabe quanto custa 6 anos de medicina”;
  • Que “Vitória não é carro, dinheiro e vagabunda, é injetar ódio no cérebro do conformado, informação no desinformado e autoestima no derrotado”;
  • Que “Não vejo um puto lutando pra favela ter escola, só pra me trancar e jogar a chave fora”;
  • Que “Não pôs no quarto e cozinha um azulejo, só alegrou traficante que quis o seu cachimbo aceso, você mesmo imprimiu santinho com a sua foto, infelizmente é Facção conversando com os mortos”;
  • Que “Não é pra curar AIDS e câncer a tecnologia, é pro internauta trocar foto de pedofilia. Só vejo a solução eficaz no nosso caso, um meteoro tipo aquele que extinguiu os dinossauros”;
  • Que “Abraça que foi abolida a escravatura, conta os pretos na TV, no outdoor da rua”;
  • Que “Não quero o poder que o sistema oferece através do refém, cuzão fazendo prece, quero o nome na calçada da fama sem morte, ser exemplo de vitória sem fuzil no carro forte”;
  • Não é simplesmente música, é manual da vida, injeta ânimo no peito.
É claro que com letras denunciando os podres da polícia, do governo e de outros, as ameaças e censuras não demorariam a chegar, e foi o que ocorreu. Ameaças por telefone, censura em rádios e até prisão por segundo o Ministério Público “apologia ao crime”.

   Versos Sangrentos, álbum de 1999, é o destaque, o vídeo “Isso aqui é uma guerra” conseguiu parar quase que o país. No vídeo é mostrado Eduardo, Dum Dum e outros assaltando residências, roubando carros e o que parece um banco ou algo do tipo. Rola cenas com eles chutando os reféns e matando uma mulher.

“[...] Vai se foder, descarrega essa PT
Mata o filho do boy como o Brasil quer ver
Esfrega na cara sua panela vazia
Exige seus direitos com o sangue da vadia
É a lei da natureza, quem tem fome mata
Na selva é o animal, na rua é empresário,
Inconsequente, Insano, doente.

[...] Quer seu filho indo pra escola e não voltando morto?
Então meta a mão no cofre e ajude nosso povo
Ou veja sua mulher agonizando até morrer
Por que alguém precisava comer.
ISSO AQUI É UMA GUERRA!”

   O álbum até passou, mas o vídeo foi censurado por “Apologia ao crime” e o grupo foi preso. O vídeo ficou no ar durante cerca de seis meses e rodou até na MTV, um dos motivos que acelerou ou causou sua censura.
   Eduardo foi a alguns programas de TV (Como o da Sônia Abrao e do João Gordo) e deu várias entrevistas, nas quais justifica o grupo dizendo que no fim do vídeo os dois criminosos pagam por ter entrado no crime, um é preso e o outro acaba morto. Justificativa que eu, particularmente achei bem convincente. Mas já sabe como são autoridades e governo aqui, né?!
   Uma das coisas que mais me chamaram a atenção nessas entrevistas foi o João Gordo ter dito que o clipe e a letra eram muito cru, muito violento e que isso fazia sim apologia ao crime. João Gordo, isso mesmo, integrante do Ratos de Porão dizer isso, ou foi ordem de quem está por cima ou hipocrisia pura.

   Parece que o Facção guardou o ódio da censura pra lançar o álbum A Marcha Fúnebre Prossegue (Um dos melhores, se não o melhor), que se inicia com uma introdução contendo um conjunto de notícias (de vários telejornais) falando sobre a censura.
   O álbum segue com a música Dia Comum, que fala da violência policial, sobre no geral, crime e as consequências de não reduzir a pobreza/miséria.

“Um Deus dividido por duas orações
Uma vítima ajoelhada implora pela vida
O ladrão nervoso, trêmulo, não quer a algema da polícia
A fome e a miséria mostram o fruto
Que a sociedade vai colher. 

O carro preto e branco chega.
O homem bom, o homem da lei, que só atira na cabeça de pobre,
Só da tapa na cara, só derruba porta de barraco.

[...] O filho da imigrante lavadeira sangra perto da porta giratória. 
Ninguém chora. Risadas, alívio. A cena de terror tem contorno de heroísmo e novela de final feliz.”

A Guerra Não Vai Acabar, simplesmente uma das melhores do álbum. É uma resposta à censura do vídeo.

“Aí, promotor, o pesadelo voltou
Censurou o clipe, mas a guerra não acabou;
Ainda tem defunto a cada 13 minutos;
Tem  cidade entre as 15 mais violentas do mundo.

[...] Destaque da TV, sensacionalista,
Que filma sem pudor o trabalho da perícia.
Contando buraco no crânio do corpo do pai morto,
Pela Glock que o sistema porco põe no morro.
Mas pra mim é 286 [código penal: “Apologia ao crime”] quando falo do sangue que escorre do pescoço do vigia,
Dentro do carro forte, enquanto descaso pra periferia
Transformar meu povo em carniça, tem facção na pista, sanguinário na rima

[...] Pode censurar, me prender, me matar
Não é assim promotor que a guerra vai acabar”

Depois dessas tantas polêmicas, aparece mais uma, em março de 2013, Eduardo posta no Youtube um vídeo dizendo que devido alguns conflitos sairia do grupo. Informando que deixou o Facção, mas não o Rap, tanto que já lançou CD duplo.

Após a saída de Eduardo, entra Moysés (pra abrir os caminhos do Facção), grava algumas músicas e saí do grupo, disse que enxergava a guerra de maneira diferente de Dum-Dum. A partir daí Dum-Dum é o único que carrega o Facção.

Lembrando que todas as letras no período em que Eduardo participou do grupo foram compostas por ele.

Fonte (Acesso em 4/9/15):

[1994] Juventude de Atitude
01. Somos Assim
02. Atrás Das Grades
03. Vida Baixa
04. A Malandragem Toma Conta
05. Artista Ou Não?
06. Pilantras
07. Roube Quem Tem
08. Fone Maldito

28 agosto 2015

Sargeist (Discografia)





País: Finlândia
Gênero: Black Metal
Formação: 1999

    O que você pensa quando ouve falar em "Black Metal"? No satanismo presente nesse estilo? Na música extremamente pesada e, ao mesmo tempo, melancólica? Na melancolia, misantropia, no isolamento? Nos rituais satânicos? Pois bem, é exatamente desses temas que a Sargeist trata.

    Sargeist é a junção de duas palavras alemãs: sarg (caixão) e geist (espírito). A banda foi formada em 1999, como um projeto solo do guitarrista Shatraug, um dos músicos de Black Metal mais aclamados no gênero pois, além de formar esta incrível banda, ele toca com outras bandas e projetos excelentes de Black Metal como Behexen, Horna, Necrolust e etc. A primeira demo da banda (Nockmaar, 1999) foi feita inteiramente por Shatraug: guitarras, baixo, bateria vocal...tudo feito por ele. Dois anos mais tarde, essa demo é relançada com algumas músicas adicionais e, a terceira demo, "Tyranny Returns", lançada no mesmo ano, contou com a primeira formação da banda: Shatraug na guitarra e nos vocais, Gorsedd Marter no baixo e Makha Karn na bateria.

    Pode-se dizer que a terceira demo foi o primeiro material "pra valer" da banda, mas em 2002, no lançamento de um split com a banda Merrimack, a formação mudou drasticamente. Os vocais ficaram por conta do excelente vocalista Hoath Torog, que canta em várias outras bandas de Black Metal. A bateria ficou por conta de Horns e Shatraug se concentrou na guitarra e no baixo. Estava feita a formação principal da banda.

    
O formador e guitarrista da banda, Shatraug


    2003 foi o ano em que o primeiro álbum da banda finalmente saiu, o clássico "Satanic Black Devotion". Sem dúvidas, é um dos melhores álbuns de Black Metal já criados. A atmosfera fica em evidência, sem deixar de lado o som extremo do Black Metal. Aliás, o gênero, em seu som, é isso: uma música criando uma atmosfera. O álbum já mostra um aspecto que poucas bandas do gênero possuem: a capacidade de criar melancolia e sons depressivos no turbilhão de tormentos do Black Metal. A Sargeist deixa isso em evidência desde sua demo de 2001, a Tyranny Returns.

    Desde seu álbum de lançamento, a banda vem participando de coletâneas de bandas da Escandinávia e splits com outras bandas de Black Metal. Em 2005, sai o segundo álbum, "Disciple of the Heinous Path", que segue a atmosfera e a melancolia do primeiro álbum, só que dessa vez com músicas mais lentas ao invés do habitual ritmo acelerado da banda.

    As letras da banda falam muito sobre a misantropia e o isolamento. A entidade, o "espírito do caixão" que carrega o nome da banda ganha vida nas letras como uma criatura solitária, que está insatisfeita com o mundo e que blasfema o nome de entidades cristãs. Em seus shows, as cruzes invertidas e o "sangue" no corpo dos membros são sempre obrigatórios.

    Nos álbuns, splits e coletâneas posteriores, a banda seguiu a mesma fórmula, e contratou o baixista Vainaja em 2009, adicionando mais peso e ótimas bases no som. Em suma, Sargeist é uma banda de Black Metal bem diferente de várias que existem por aí, que só se preocupam em mostrar brutalidade e não em passar um sentimento através da música. Sargeist faz você entender o porquê do Black Metal ser um gênero enfeitiçador: quem gosta, nunca consegue parar de gostar. E isso graças a bandas como essa, que fazem esse gênero valer a pena.


O vocalista, Torog




Discografia

A discografia da banda é composta, até o momento, de:

4 LPs
2 EPs
2 Coletâneas
2 Demos
6 Splits

2001 - Nockmaar/Heralding Breath of Pestilence (união das duas primeiras demos) (Demo)


01 - Swords and Fire
02 - Heralding Breath of Pestilence
03 - Nockmaar
04 - Swords and Fire
05 - Heralding Breath of Pestilence
06 - Outro


26 agosto 2015

Imagine Dragons [Discografia]

Formada em Nevada, Estados Unidos, Imagine Dragons é uma banda de Rock alternativo e Indie Rock (ou ainda Pop rock).

A banda foi formada em 2008, porém antes disso já havia sido lançado um EP intitulado “Speak To Me” (Por isso não considerado como álbum oficial, mas devido ser um arquivo raro estarei listando e compartilhando aqui).

A formação da banda se divide em duas: a primeira que se estende até o lançamento do EP citado acima e a segunda que é após o lançamento do mesmo.

A primeira (original) contou com os membros:
  • Dan Reynolds [Vocal, Percussão]
  • Andrew Tolman [Bateria, backing vocals]
  • Aurora Florence [Piano, Violino, backing vocals]
  • Andrew Beck [Guitarra, backing vocals]
  • Dave Lemke [Baixo, backing vocals]
A segunda formação se deu da seguinte maneira:
Dan Reynolds (Vocalista), em 2008, conheceu Andrew Tolman (Baterista) na universidade onde ambos estudavam. O baterista chamou um amigo seu para a banda, Daniel Wayne (Guitarra). Após algum tempo, Andrew Tolman integra sua esposa, Brittany Tolman (Piano e Teclado) à banda (fazendo a segunda voz). Daniel Wayne decide integrar Bem McKee (Baixista) à banda.

   A oportunidade de crescer surge quando o vocalista da banda Train adoece antes de tocar no evento Bite Of Las Vegas Festival 2010. Adivinhe só? Isso mesmo, chamaram o Imagine Dragons para substituir a banda em um show contando com mais de 26 mil pessoas.
   É daí que surgem premiações como: “Melhor CD de 2011” (Las Vegas SEVEN Magazine) e “Melhor banda Indie local de 2010” (Las Vegas Weekly).

Do final de 2011 ao início de 2012 ocorreu apenas o tradicional Hentai com polvo (período em que entra e sai membros da banda). O EP “Continued Silence” também foi lançado em 2011 (novembro).

Enquanto a versão digital de Continued Silence atingiu a posição 40 na Billboard 200, It’s Time na versão single atingia a 15ª posição na Billboard Hot 100. O vídeo de It’s Time fez com que a banda fosse indicada ao prêmio MTV PUSH Artist of the Week, além de mais tarde ter sido indicado na categoria “Melhor clipe de Rock”.

Continuando a lista das zilhões de premiações recebidas pela banda, Night Visions, de 2012, primeiro álbum de estúdio da banda já chega ocupando a 2ª posição na Billboard 200, vendendo mais de 83 mil cópias só na primeira semana! Acabou por aqui? Tá longe de terminar, alcançou também a 1ª posição na Billboard Alternative e Rock Album, fora as posições de destaque nas paradas da Áustria, Canadá (Sim, onde parece só existir música pop e vertentes de eletrônica), Alemanha e Noruega (Sim, onde tu não vê nem a luz do Sol, de tanto Black Metal que tem).

Sim, a banda já se apresentou aqui no Brasil, lá no LollaPraLoser, ops, Lollapalooza, em 2014.

Você já deve ter ouvido alguma música da banda sem nem saber que era de sua autoria. Vão aí algumas das músicas e onde apareceram:
  • “Lost Cause” em Frankenweenie;
  • “Ready Aim Fire” em Iron Man 3: Heroes Fall (“Homem de Ferro 3”);
  • “Who We Are” em The Hunger Games: Catching Fire (“Jogos Vorazes: Em Chamas”);
  • “Battle Cry” em Transformers: Age Of Extinction (“Transformers: A Era da Extinção”);
  • “Warriors” em League of Legends 2014 World Championship (Torneio Mundial de LOL);
  • “On Top Of The World” em  FIFA e PES (“Pro Evolution Soccer”) [Versões de 2013].
   Embora não gostar de fazer propaganda ou não confiar muito em instituições de caridade, acho que o trabalho que a banda realizou vale ser citado.
   O jovem Tyler Robinson morreu de câncer no começo de 2013. Sua família junto com a banda criou uma instituição que carrega seu nome. O objetivo dessa instituição é fornecer assistência financeira às famílias de crianças portadoras da doença. Sabemos que AIDS e câncer são duas doenças bastante complicadas no que se refere a curas e tratamentos, e que cada dia são vários novos testes e estudos. E cada progresso científico gera um tratamento mais eficaz, com maior chance de cura, porém a cada melhora no tratamento surge um aumento no custo do mesmo.
   A função da instituição é arrecadar dinheiro para dar suporte à essas famílias e tentar reduzir o sofrimento tanto de quem passa pelos tratamento quanto de quem acompanha. Sabe a música Demons? Pois bem, parte do dinheiro arrecadado com a faixa é destinado à instituição.

Fonte (24/8/15 - 25/8/15):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imagine_Dragons

Lista para versões diversas dos álbuns:
http://www.discogs.com/artist/2727700-Imagine-Dragons

[2008] Speak to Me [EP]
01. Pistol Whip
02. Living Musical
03. The Pit
04. Speak to Me
05. Boots
Download

17 agosto 2015

Angra [Discografia]

Formada na cidade de São Paulo, SP, Brasil, Angra é classificada como uma banda de Power e Progressive Metal. Surgiu da união de André Matos, Rafael Bittencourt e André Linhares, que se conheceram na Faculdade Santa Marcelina (cursavam Composição e regência).

A ideia principal do Angra era fazer algo agressivo que tivesse ritmo étnico brasileiro e sofisticação da música erudita.

A formação original da banda contou com os seguintes integrantes:
  • André Linhares [Guitarra]
  • Luis Mariutti [Baixo]
  • Marco Antunes [Bateria]
  • Rafael Bittencourt [Guitarra]
  • André Matos [Vocal]
O Angra queria aproveitar o pique da popularidade do Power e Metal melódico que estava rolando na Europa, Japão e aqui no Brasil. Fama essa dada por nomes como Gamma Ray e Helloween.

Em 1992 sai a demo-tape Reaching Horizons; A banda assina com a gravadora JVC (JVC Kenwood Victor Entertainment Corporation); Viaja para Alemanha para gravar o primeiro álbum de estúdio.

Angels Cry é lançado em 1993, aumentando a fama da banda no Japão. Participam no álbum Kai Hansen, Dirk Schlachter, Thomas Nack (Gamma Ray) e Sascha Paeth (Heavens Gate).

   1994 foi um ano carregado para a banda. André Matos participa da remixagem de 3 faixas do Angels Cry para lançar o EP Evil Warning (que teve para o Japão edição limitada [de 13 mil cópias] com camiseta).
   A banda abriu um show para o AC/DC no Brasil e foi convidada para a inauguração do Monsters of Rock daqui do Brasil. Neste show dividiram palco com KISS, Slayer e Black Sabbath, além disso, tocaram para mais de 50 mil pessoas.

Após a turnê Angels Cry Tour, Kiko Loureiro e Luís Mariutti foram convidados para criarem vídeo-aulas para a Guitar Rock e a Rock Bass.

O Holy Land incorporou um pouco da história brasileira. Também foi vítima de polêmica. Segundo André Matos, o álbum demorou 8 meses para ser gravado devido ele ter tido um problema nas cordas vocais após a turnê pela Europa. Um boato sobre isso foi que ao mixar o álbum no exterior sem o restante da banda o resultado não foi satisfatório. André o boato sobre o assunto.

Em 98, sai o single Lisbon, com 3 faixas. No mesmo ano é lançado o álbum Fireworks, sendo influenciado mais pelo peso do Metal do que dos ritmos do Brasil. Surge problemas com o empresário durante a turnê desse álbum, o que contribui para conflitos dentro da banda.

Após o lançamento de Rebirth, a banda volta ao estúdio para gravar o EP Hunters And Prey e Kashmir (do Led Zeppelin). Além de o EP trazer novas músicas, continha também versões acústicas de duas faixas. Após a gravação a banda participou de um show que comemorava o aniversário da cidade de São Paulo, cerca de 12 mil pessoas participaram. Mais tarde as imagens desse show serviram na criação do vídeo Rebirth.

Temple of Shadows (lançado em 2004), é um álbum especial, talvez até mais trabalhado. Suas letras narram a história de um cavaleiro das Cruzadas do final do séc. Xl, o conhecido Shadow Hunter. Participaram do álbum: Milton Nascimento, Kai Hansen (Gamma Ray e ex-Helloween), Hansi Kürsch (Blind Guardian), Sabine Edelsbacher (Edenbridge), Douglas Las Casas, Sílvia Goes e Yaniel Matos.

Aurora Consurgens (de 2006) lançado comemorando os 15 anos da banda, é baseado no livro de mesmo nome e sua temática gira em torno de distúrbios mentais e psicológicos. De presente o álbum deu à banda uma baixa repercussão. Isso mais brigas internas, complicações com o empresário e problemas financeiros fizeram com que a banda se afundasse em uma crise.

Após a crise, troca de empresário, troca integrantes, enfim, após o troca-troca, a banda realiza uma turnê com o Sepultura e lança o álbum Aqua.

Em 2011, junto a Tarja Turunen (ex-Nightwish), o Angra participa do Rock In Rio IV com repertório especial (contendo The Phantom of The Opera e Wuthering Heights).

Em 2013, Fabio Lione (Rhapsody of Fire, Vision Divine) passa a assumir o vocal da banda durante o evento 70.000 Tons of Metal. Também participa como vocalista no Angels Cry 20th Anniversary Tour [DVD], que veio de uma turnê pela América Latina e foi lançado em agosto de 2013, em São Paulo. Neste Dvd ocorreram várias participações especiais (Tarja Turunen, Uli Jon Roth [ex-Scorpions], Família Lima, Amilcar Christófaro).

Contando também com participações mais que especiais, podemos dizer que épicas, é lançado em 2014 o Secret Garden, onde encontramos Simone Simons (Epica) e Doro Pesch.

Algumas curiosidades:

  • Pegasus Fantasy, abertura do anime Cavaleiros do Zodíaco foi gravada por Edu Falaschi;
  • O nome da banda significa “Deusa do fogo” na mitologia tupiniquim, além de ser entendido como uma pequena enseada ou baía usada como porto natural;
  • Holy Land vendeu mais de 100 mil cópias no Japão; Rebirth em menos de dois meses vendeu 100 mil cópias pelo mundo e Temple of Shadows ultrapassou 200 mil cópias, além de garantir mais de 50 prêmios para a banda;
  • Angels Cry ganha o primeiro disco de ouro; chega a terceira posição na parada internacional; venceu nas categorias “Melhor música” (com Carry On), “Melhor álbum”, “Melhor vocalista”, “Melhor capa” e “Melhor tecladista”; além da banda ter sido eleita “Melhor banda nova” em 1993 pelos leitores de revistas japonesas e sul-americanas;
  • Os vídeos Carry On e Make Believe são indicados para o MTV Video Music Awards em 1993 e 1997, respectivamente;
  • O álbum Aqua é baseado na peça A Tempestade, de Shakespeare;
  • Em 19 de abril de 2011, Kiko e Felipe acusaram o Parangolé de plágio em um riff (da música Nova Era). Houve discussão no Twitter, curtidores do Angra ou inimigos do Parangolé usaram a tag #Parangolixo. Semanas após os conflitos, o guitarrista do Parangolé admitiu que usou o riff de Kiko e pediu desculpas por não ter feito menção.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angra_(banda)

Várias versões dos álbuns para quem deseja adquirir, vender ou conferir os álbuns:
http://www.discogs.com/artist/267536-Angra

Site Oficial e fonte geral da discografia:
http://angra.net/ws/discografia/#discografia

***Baixe o material, mas se puder compre álbuns e compareça nos eventos. Fortaleça a cena!***

[1992] Reaching Horizons [Demo] [Versão K7]
01. Evil Warning
02. Time
03. Reaching Horizons
04. Carry On
05. Queen Of The Night
06. Angels Cry
Download

14 agosto 2015

Seikima II (discografia)




      

País: Japão
Gênero: Heavy Metal/Hard Rock
Formação: 1982
Fim: 1999

    Olá, pessoal! Venho trazer pra vocês uma banda de Heavy Metal japonês, a Seikima II (pronuncia-se "Seikimatsu"). Já deixo bem claro que é a minha banda favorita.

    A Seikima II foi formada em 1982 por Damian Hamada (guitarra) enquanto este estava estudando na universidade de Waseda (não preciso nem falar que é no Japão, né?). Enquanto observava os membros no clube de música da universidade, ele se interessou pelo vocalista Demon Kogure. Os dois, então, recrutaram seus amigos Ace Shimizu (bateria) e Zod Hashijima (baixo). Estava formada a primeira line-up da banda. Tudo parecia bem, mas logo depois de algumas semanas, o guitarrista Damian Hamada deixa a banda, sendo substituído na guitarra pelo baterista Ace Shimizu.

    Entre 1982 e 1985, ano de lançamento do primeiro álbum, a banda passou por muitas, mas MUITAS mudanças em sua formação. Em setembro de 1983, dois novos membros se uniram a banda. Zeed Ijima entrou como baterista, e Majo Ryoko, a única mulher em toda a história da Seikima II, se torna a tecladista. Porém, ela deixa a banda depois de um mês. Nesse ano, a banda faz seus primeiros shows (seus concertos são chamados de "Black Mass", ou "Missa Negra", em português). Por conta de seu estilo musical e sua aparência única, eles começam a ganhar popularidade. Em abril de 1984, Giantonio Babayashi se torna o segundo guitarrista. Mais tarde, no mesmo ano, a banda assina um contrato com a gravadora CBS/Sony.

1985 foi um ano muito agitado, pois foi aqui que ocorreram as maiores trocas de membros. Giantonio decide sair, e um novo guitarrista chamado Euphrates Neko o substituí em janeiro. O baterista Zeed finalmente deixa a banda, sendo substituído, em abril, por Jagy Furukawa. Porém, em junho, tanto Euphrates como Jagy decidem sair da banda, a deixando com falta de um segundo guitarrista e um novo baterista. Foi quando conheceram o baterista Raiden Yuzawa e o guitarrista Jail O'Hashi, formando assim a primeira formação conhecida da banda. 

   Com essa formação, a banda lança seu primeiro álbum, "Akuma ga Kitarite Heavy Metal" (traduzindo, "os demônios virão com o heavy metal"). O álbum atingiu a marca de 100.000 vendas, sendo o primeiro lançamento de Heavy Metal japonês a atingir essa marca. Em 1986, eles lançam seu segundo álbum, "The End of the Century". Isso faz com que a mídia foque muito na banda, concedendo entrevistas aos membros e os convidando a irem em programas de rádio e TV. Em junho do mesmo ano, o baixista Zod Hashijima deixa a banda, e Xenom Ishikawa o substituí permanentemente. No fim do ano, é lançado o álbum "From Hell With Love", consolidando a popularidade da banda.

    Mesmo com tudo indo bem, em janeiro de 1987, o guitarrista Jail O' Hashi deixa de prestar seus serviços à Seikima II. Em fevereiro, o guitarrista Luke Takamura o substitui permanentemente na guitarra. Está formada, então, a formação mais conhecida da banda, que se manteve até o final.

    Sem dúvidas, a entrada de Luke para a banda foi crucial para a mudança de seu som. Desde sua entrada, o guitarrista se tornou o principal compositor da banda (estima-se que ele tenha escrito 70% das músicas). Até 1999, ano em que a banda se separaria, eles continuaram lançando ótimos álbuns, mesclando Heavy Metal com outros estilos, como Hard Rock, Blues, Música Eletrônica, Folk, dentre outros estilos que ajudaram a banda a formar sua identidade. Em 1992, eles tocaram pela primeira vez fora do Japão, em Londres, na Inglaterra. Aproveitando sua passagem na Europa, fizeram shows também na Espanha, aumentando a popularidade da banda no continente europeu. O vocalista, Demon Kogure, se deu o trabalho de reescrever as letras em inglês e espanhol para o público europeu entender.

    Em 1999, a banda se separa, mas decide se reunir novamente para celebrar ocasiões especiais, como o aniversário de 20 anos e a gravação de duas coletâneas em inglês para atingir mais o público ocidental. Porém, nessas reuniões, Ace Shimizu decidiu não participar, sendo substituído pelo antigo guitarrista Jail O' H

    Mas o que realmente torna a Seikima II uma banda única? Talvez sua mitologia, ou seu humor. A mitologia da banda diz que eles são um bando de "akumas" (demônios, em japonês) vindos de uma dimensão futurista chamada de "Makai" (mundo dos demônios) e estão na Terra para propagar Satã para os humanos. Essa temática satânica foi muito abordada nos primeiros álbuns, mas com a entrada de Luke, a banda passa a explorar novos temas líricos, como o amor, sexo, drogas, guerras, religião, danos ao meio ambiente, etc, mas ainda mantendo sua imagem demoníaca. Segundo a mitologia, eles iriam se separar em 1999, pois seria quando o mundo seria destruído, na virada do século. Isso explica o nome "Seikima II", que significa "Fim do Século". Porém, se o numeral e a pronúncia "tsu" for retirada, vira a abreviação da frase "seinaru mono ni ueteiru akuma ga futatabi yomigaeru", que significa "o demônio que devora santidades foi ressuscitado novamente". Eles levaram isso tão a sério, que os últimos shows da banda realmente aconteceram em dezembro de 1999, nos dias 29, 30 e 31, sendo o último encerrado à meia noite, quando os membros da banda "voltaram para Makai, a dimensão dos demônios", desaparecendo em um grande portal de luz.

    O grande diferencial da banda e uma das principais razões para seus shows serem incríveis é o humor colocado nas letras e no palco. As brincadeiras sempre são conduzidas por Demon Kogure, e a plateia toda corresponde. Uma pena que uma banda tão boa teve que acabar.

    Quanto ao som, independente do álbum, vale ressaltar que a banda se aproveita bastante dos backing vocals dos guitarristas. Luke tem uma voz mais aguda, usada para aumentar ainda mais a potência da voz de Kogure, enquanto Ace tem uma voz bem mais grave, formando uma espécie de dueto nas músicas em que sua voz é usada. Também é importante lembrar que depois do fim da banda, os membros se concentraram em suas carreiras solo. Demon Kogure tinha uma carreira solo desde os anos 90, e se aprofundou muito nela depois da separação da banda. O guitarrista Ace Shimizu compôs e lançou novo material com sua banda, "Face to Ace", enquanto o outro guitarrista, Luke Takamura, fez o mesmo com sua banda, "Canta". Já o baterista Raiden Yuzawa e o baixista Xenon Ishikawa formaram a "RX", juntamento com Yuichi Matsuzaki, o tecladista de apoio da Seikima II.

    Enfim, a Seikima II é uma banda para fã nenhum de Heavy Metal botar defeito. Uma banda completa, que dispensa apresentações. Embarque nessa viagem ao Inferno, conduzida pelo som desta banda impressionante. Você vai se apaixonar pelo som desses japoneses.

03 agosto 2015

Novo membro do blog


    Olá, amantes da música que visitam o site. Venho avisar que sou o mais novo membro do blog, e atenderei pelo nome de Lucas.

   Meu gênero favorito é Black Metal, embora eu curta vários outros gêneros dentro do metal (como Death, Power e Thrash,) como fora dele (Rap, MPB, J-Rock), e até Gorenoise e Porngrind. Então, esperem algumas bandas undergrounds e, inclusive, um pouco de metal japonês, pelo qual sou apaixonado.

    Enfim, é isso! Espero satisfazê-los com minhas postagens e discografias. Até mais!

13 julho 2015

Iced Earth [MEGA-Discografia]

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Surgida na Florida, Estados Unidos, Iced Earth faz uma combinação de elementos de Power Metal e Thrash. A formação da banda se deve ao Jon Schaffer, que com 16 anos originou o grupo, em 1985.

Spoiler 1: Iced Earth é uma daquelas bandas do tipo Hentai com polvo, entra e sai mais membro do que tudo.

Spoiler 2: Iced Earth é uma daquelas bandas que lançam zilhões de versões (com faixa bônus, CD bônus, DVD, etc.) de um mesmo álbum.

A formação original da banda foi composta por:
·         Gene Adam [Vocal]
·         Jon Schaffer [Guitarra de base]
·         Bill Owen [Guitarra solo]
·         Richard Bateman [Baixo]
·         Greg Seymour [Bateria]

Antes de ser Iced Earth, a banda foi The Rose e depois Purgatory. Após descobrir que já exista uma banda sob o nome de Purgatory, Jon decide renomear a banda baseando-se numa lembrança de seu amigo, este que disse que “Iced” e “Earth” formavam um ótimo nome para uma banda.

Ainda em 1985 foram produzidas as duas primeiras demos “da banda” (Sob o nome de “Purgatory” e não Iced Earth), algo bem simples. A primeira intitulada de Burning Oasis e a segunda, Psychotic Dreams. A terceira demo sai 1986, a Horror Show (nome também de um dos seus álbuns de estúdio).

Os shows do Purgatory eram bem elaborados, atrações e efeitos que faziam a apresentação ser mais do que só música. Fantasias, fogos de artifício e mascotes eram exemplos disso.

Jon passou a buscar um contrato com uma gravadora. Viu nesse momento a necessidade de ter uma demo profissional para divulgar a banda. Daí surge a “Enter The Realm” que se destacou por possuir uma boa qualidade sonora.

Após distribuir 1000 cópias da demo para divulgação e venda pela América do Norte, Europa e outros locais veio o reconhecimento por parte do Underground. A demo foi eleita como a demo do ano pela revista Hard Rock Magazine. Em Junho de 1990, assinam um contrato com a Century Media, daí foi disparado o gatilho para o sucesso.

Durante uma turnê promocional, o Iced conheceu o líder da Blind Guardian, Hansi Kürsch. O que renderia planos entre as bandas e consequentemente parcerias.

Em 1991 sai o segundo álbum de estúdio, Night of the Stormrider. Após esse lançamento, a banda sai em turnê novamente com Blind Guardian.

A partir daí, Jon se dá conta que a banda não estava faturando o quanto deveria pelo tanto de esforço que fazia. Surge a ideia de que o dinheiro que a banda fazia quase não retornava para ela. A gravadora teria usado os ganhos para aliviar os prejuízos vindos de escolhas erradas, economicamente falando.

Para a gravação de seu terceiro álbum a banda conta com Matt Barlow. Todas as dificuldades fizeram com que o Burnt Offerings saísse 3 anos mais tarde (1995).

Em meio a tanto caos surge uma luz (para você que é trevoso, o oposto pode ser considerado), The Dark Saga. Sim, o álbum com base no personagem Spawn. Estava aí uma oportunidade mais que grande.
É possível ver duas principais vantagens que esse álbum possui, a primeira é a história que enriquece o trabalho, fazendo com que seja mais que somente um álbum. E a segunda é que essa ligação funciona como uma dupla divulgação, apreciadores da saga Spawn possuem a oportunidade de conhecer a banda, e curtidores da banda podem apreciar a saga.

A banda queria relembrar os trabalhos anteriores, desculpa esta que foi usada para regravar as músicas dos três primeiros álbuns e da demo e lançar a coletânea Days Of Purgatory (A referência chega a pulsar).

Em 1998, mais uma alta, o Something Wicked This Way Comes, o álbum que entrou para lista dos 20 mais vendidos da Alemanha.

Grécia, local presenteado com a gravação do álbum Alive in Athens (“Athens”, entendeu?). Para a gravação do álbum a banda tocou duas noite seguidas em Atenas (óbvio), ao final obtiveram mais de 30 músicas.
O álbum foi lançado em 1999 e em várias versões: CD duplo nos EUA; CD triplo na Europa e Japão; e 5 LP’s. O álbum foi tão bem sucedido que acabou ganhando o Disco de Ouro na Grécia (O que nenhuma banda dentro do metal conseguiu desde 1992).

Personagens de terror sempre foram a fixação de Jon, é daí que sai inspiração e fonte direta de material para o próximo álbum, Horror Show. Este debutou em 1º lugar na Grécia e abriu portas para a banda abrir as turnês do Judas Priest e Megadeth, seria uma pena se os atentados de 11 de setembro fizessem com que a turnê fosse cancelada.

Na enrolação até ocorrer a turnê, a banda conclui o lançamento do Tribute To The Gods, um álbum tributo contendo covers de músicas de bandas como AC/DC, Alice Cooper, Black Sabbath, Blue Öyster Cult, Iron Maiden, Judas Priest e Kiss. Este álbum foi lançado primeiro em 2001, na box Dark Genesis, juntamente com o Enter The Realm, Iced Earth, Night Of The Stormrider e Burnt Offerings, estes 4 últimos receberam novas capas e os 3 últimos foram remixados. O Tribute To The Gods só foi lançado separadamente em 2002.

Os atentados de 2001 influenciaram bastante na carreira da banda e principalmente no The Glorious Burden, álbum que já estava quase pronto, mas que teve de ter as faixas vocais regradas devido a saída do vocalista. Matt repensou sua vida e Jon ao ver que algo intrigava ele e atrapalhava a dar sua total dedicação, decidiu  conversar com Matt, o que resultou em sua saída.
É aí que entra Tim, não, não é o Tim Maia, mas sim Tim Owens. Tornou-se o novo vocalista e a banda decidiu lançar o The Reckoning em 2003, single para matar a ansiedade e curar a decepção dos fãs, que já esperavam o lançamento do The Glorius Burden.

Em 2004, para não dizer que não lançaram nada, a banda lança uma coletânea de encher os olhos, The Blessed And The Damned conta com 23 músicas.

Decidido a desenvolver a história de Something Wicked (música divida em 3 partes) é lançado o Framing Armageddon estreando Ripper nos vocais.

Matt, que havia se tornado policial e vocalista da banda First State Force Band (se apresentava em escolas pregando ideais conservadores como o não uso de drogas [Quem diria], o não à violência e respeito aos pais e educadores), retorna aos vocais do Iced para cantar no The Crucible of Man (lançado em 2008) e tem sua volta anunciada no site oficial da banda.

Dystopia, lançado em 2011, apresentou um novo vocalista, Stu Block, além disso, teve várias de suas versões lançadas.

Rico em participações é o álbum Plagues of Babylon (lançado em 2014) que contou com a presença de Michael Poulsen (da banda Volbeat), Russell Allen (do Symphony X/Adrenaline Mob) e Hansi Kürsch (Blind Guardian) nos vocais juntamente com Jon e Stu. Além do cover de Highwayman da banda de mesmo nome, cantada originalmente por Johnny Cash, Willie Nelson, Kris Kristofferson e Waylon Jennings.

Fonte (Acesso à 12/7/15):

Versões diversas dos álbuns: http://www.discogs.com/artist/261489-Iced-Earth

***Baixe o material, mas se puder compre álbuns e compareça nos eventos. Fortaleça a cena!***

[1989] Enter The Realm [Demo/EP]
01.  Enter The Realm [Instrumental]
02.  Colors       
03.  Nightmares
04.  To Curse The Sky  
05.  Solitude [Instrumental]       
06.  Iced Earth

23 abril 2015

Tokyo [Discografia]

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De gênero bastante complicado de definir, a banda Tokyo foi formada em 1984, em São Paulo, Brasil.

A lista de integrantes que formaram a banda é desconhecida, mas a participação de Supla na origem da banda é certa.

Seu gênero é uma grande mistura. Sendo definido principalmente pelo Post-Punk e New Wave.

Antes de ser chamada assim a banda já teve outros nomes como “Zig Zag” e “Metrópolis”.

Os sucessos que marcaram a banda foram “Humanos” e “Garota de Berlim”.

Quem conhece Supla sabe que seus projetos e participações geram polêmicas, pois é. Com a banda Tokyo não foi diferente. Após o lançamento do primeiro compacto que possuía a música “Mão Direita”, a banda é censurada pela Som Livre (gravadora) devido a letra que abordava sobre masturbação. Bem óbvio, tanto a censura quanto o título da música.

Após o ocorrido anterior a banda decide mudar para a Epic Records, onde acabam lançado a música “Humanos”. No mesmo ano lançam o álbum de mesmo nome.

A banda contou com participações super especiais. Na música “Romântica” contaram com a participação de Cauby Peixoto, e na “Garota de Berlim” contou com a cantora alemã Nina Hagen, além de essa segunda canção ter sido composta pelo pintor Rodrigo Andrade, participação mais que especial.

Em 1987 lançam o falido álbum “O Outro Lado” que só teve sua fama salva pela música “Metralhar e Não Morrer”. Após poucos anos a banda decide encerrar a carreira.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tokyo_(banda)

[1985] Mão Direita/Humanos [Single]
01.  Mão Direita
02.  Humanos

22 abril 2015

14º Andar [Discografia]

Em 1980 surge em Salvador, na agitada Bahia a 14º Andar, uma banda de Punk Rock com um som um pouco diferenciado.

Formada por:
  • Hélio Rocha [Vocal e Guitarra];
  • Jeri Marlon [Baixo];
  • João Luís [Bateria].
No início de sua carreira a banda lançou o single (“Maravilhas do Capitalismo / Você não pode se Calar”) em LP.

Em 1985, após assinar um contrato com a gravadora RGE lançam o primeiro e único álbum de estúdio, o “Diversão do Novo Mundo”. Após o lançamento a banda encerrou suas atividades.

Será que o fim veio de problemas entre os integrantes ou Será que foi a falta de apoio na cena que ainda começava a se desenvolver? Difícil saber, mas uma coisa é certa, mais uma banda que terminou sem tempo de nem iniciar a carreira.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/14%C2%BA_Andar

[1985] 14º Andar [Single]
01. Maravilhas do Capitalismo
02. Você Não Pode se Calar
Download

16 abril 2015

Vio-lence [Discografia]

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Vio-lence foi uma banda de Thrash Metal formada em 1985, na Califórnia, Estados Unidos. Conhecida por ser uma das bandas de Thrash da Bay Area (Exodus mandou abraço).

Os integrantes que formaram a banda foram:
  • Perry Strickland [Bateria]
  • Troy Fua [Guitarra
  • Phil Demmel [Guitarra
  • Eddie Billy [Baixo]
  • Jerry Birr [Vocal]
Importante lembrar que nessa lista de integrantes já passou o irmão do Chuck Billy (Vocal do gigante “Testament”). Além de outros membros de outras grandes bandas.

Após sua formação a banda grava com Mechanic Records seu primeiro álbum, o “Eternal Nightmare”.

Em 1989, Vio-lence decide fechar um contrato com a Megaforce Records para a gravação de seu segundo álbum, “Oppressing The Masses” (lançado em 1990).

Tudo seguia bem até que a Megaforce (gravadora) retirou a música “Torture Tactics” do segundo álbum, resultando na destruição de mais de 20 mil cópias. A polêmica se deu devido à letra da música tratar de tortura e morte, óbvio. A faixa censurada é relançada em um EP de mesmo nome em 1991, com o serviço de outra gravadora.

“Nothing to Gain”, terceiro álbum da banda, foi lançado em 1993, pouco antes que a mesma encerrasse a carreira. Álbum que sofreu com críticas e rejeição dos admiradores dos primeiros álbuns.

Fonte (acesso em 16/4/15):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vio-lence
http://www.metal-archives.com/bands/Vio-lence/373 (Lista de Membros)

Site oficial da banda:
http://www.vio-lence.com/

Link com informações das versões tradicionais e especiais dos álbuns:
http://www.discogs.com/artist/572098-Vio-Lence

INFO: Para ampliar as imagens abaixo basta clicar na que deseja.

[1986] Violence Demo [Demo]
01. Eternal Nightmare
02. Kill On Command
03. Bodies On Bodies
04. Paraplegic
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24 março 2015

Olho Seco [Discografia] [Repost - Atualizado]

O Olho Seco é uma banda de Hardcore Punk/Thrashcore, formada no estado de São Paulo, Brasil, no ano de 1980. E é uma banda extremamente foda, é uma das principais bandas que representam a música Punk no Brasil.

Fazem um som com um vocal agressivo, combinado com letras que abordam a realidade (tratando geralmente de temas políticos e sociais) e um instrumental rápido, assim dando aquela energia pulsante.

A formação original da banda foi:
  • Val [Baixo]
  • Fábio [Vocal]
  • Redson [Guitarra]
  • Sartana [Bateria]
Em 1982, O Olho Seco participou da primeira coletânea de bandas punks brasileiras, “Grito Suburbano”, também participaram do grande festival punk brasileiro, “O Começo Do Fim Do Mundo”. Já participaram de outros diversos eventos, um que não poderia deixar de ser citado é o Festival Punk na Páscoa em 2011, no Hangar100, em São Paulo. Esses eventos e coletâneas favoreceram muito na divulgação do som da banda.

A banda lançou em 1983, o EP “Botas, Fuzis, Capacetes”, que rendeu para banda o convite para participar de várias de coletâneas internacionais, uma delas é a “Welcome to 1984”.

A banda possui Splits (álbum dividido com outras bandas) com as bandas: Brigada do Ódio e Fogo Cruzado, além disso teve a música “Olho de Gato” regravada pela banda Ratos de Porão.

O Olho Seco já recebeu um tributo, o evento denominado “Tributo ao Olho Seco” contou com diversas bandas de Hardcore Punk brasileiras e teve também a participação de bandas fora do país, como Força Macabra (Finlândia) e Crippe Bastards (Itália).

Com uma hora você consegue ouvir a discografia inteira da banda. Brinks, mas sério, as músicas e álbuns são bastantes curtos mesmo.

Fonte e mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_Seco

Segue o link para estiver interessado em conferir as diferentes versões dos álbuns da banda:
http://www.discogs.com/artist/330983-Olho-Seco

Botas, Fuzis, Capacetes [1983] [EP]
01. Nada
02. Muito Obrigado
03. Botas, Fuzis, Capacetes
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12 março 2015

Slipknot [Discografia]

O famoso Slipknot foi formado em 1995, no estado de Iowa (Isso explica muita coisa), Estados Unidos.

A banda foi formada pelos seguintes membros:
  • Anders Colsefni [Vocal e Percussão]
  • Donnie Steele [Guitarra]
  • Josh Brainard [Guitarra]
  • Paul Gray [Baixo]
  • Shawn Crahan [Percussão]
  • Joey Jordison [Bateria]

A banda é colocada dentro de diversos gêneros dentro do Metal, desde o Alternativo ao Thrash (sim, Thrash), porém, o Nu/New Metal é o que mais representa a mesma.

Muita gente olha torto quando alguém coloca a banda em um gênero diferente da taxação da maioria. Por exemplo, se alguém taxar Slipknot como uma banda de Nu/Thrash Metal, tem Thrasher que vai sair dando ataque por aí. Acho importante lembrarmos que tudo é relativo, subjetivo, não há uma determinada linha ou características concretas que definem exatamente o gênero de uma banda.

“Ah, mas cada gênero tem suas características.” Tá, mas e a banda que mistura dois ou mais gêneros? Sabe aquela briga sobre AC/DC ser Hard Rock ou Heavy Metal? É exatamente isso. “O homem é a medida de todas as coisas”. -Protágoras

Para ser sincero estou até com medo de postar a discografia e ajudar a aumentar o número de Maggot nas redes sociais. Cá entre nós, né, uma coisa é ser fã da banda outra coisa é fazer pose de fã (não apoia o trabalho e nem conhece direito) e ficar declarando guerra contra o funk no Facebook.

Sim, infelizmente o Slipknot é aquela banda mal vista por causa de seus “fãs”. Até porque ficar pagando de satânico na frente dos coleguinhas; dizer que é a banda mais br00tal que existe; querer bater em quem não gosta ou critica o trabalho da mesma; chamar de funkeiro quem não gosta da banda, não são lá coisas que colaborem para uma fama positiva do Slipknot. É engraçado ver a molecada passando maisena na cara pra dizer que é corpse paint no Facebook com a blusa do Pinot.

Eu também não consigo entender como a banda consegue possuir (Sem trocadilhos) 9 membros.

Há alguns fatos curiosos sobre a banda que achei legal compartilhar, como:
-Ao ser formada em 1995, a banda se chamava “The Pale Ones”;
-Há diversas informações que dizem existir um CD do álbum “Crowz”, um álbum começado, porém, não terminado e muito menos lançado;
-A banda não transforma quem ouve em satanista.

Há várias versões de um mesmo álbum abaixo, a banda relançou diversos deles em versões especiais, com uma ou várias faixas bônus. Além de ter versões especiais que incluem bônus como camisa; cordão; DVD, entre outros, por isso digo que é bom apoiar a banda comprando o CD original, principalmente quem é fã ou colecionador.

Sobre as máscaras utilizadas pela banda, Corey Taylor disse que era uma maneira de se identificar com as músicas, se tornar inconscientes de quem eram. Outro membro da banda disse que as máscaras são uma benção, pois preservam a identidade dos membros.

Há quem diga que as máscaras são artifícios para aumentar o número de venda dos álbuns.

Como adoro plantar uma treta, a banda sofreu várias acusações de ter copiado a banda Mushroomhead, já rolou até comentários dos vocalistas de cada uma das bandas sobre o tema. Embora, visual semelhante, Corey Taylor explicou que as bandas surgiram ao mesmo tempo, sem saber a existência da outra.

Não vou postar o álbum Crowz, já que faltam fontes que confirmam a lista de músicas do álbum.

Aproveitem bastante a discografia e, por favor, tu que curte a banda não sai criticando outros gêneros, não, ainda mais os que tu não conhece a origem (como MPB em geral e funk carioca, principalmente); aproveita e para de chupar rola de gringo e pagar de antissocial. Abraço.

Para saber mais sobre a banda dá uma acessada no link abaixo:

Mate. Feed. Kill. Repeat. [1996]
01. Slipknot
02. Gently
03. Do Nothing / Bitchslap
04. Only One
05. Tattered & Torn
06. Confessions
07. Some Feel
08. Killers Are Quiet [+“Dogfish Rising” Faixa escondida]
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